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Mostrando postagens de julho, 2016

CAMINHOS DO CORAÇÃO

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Caminhava distraída por uma esquina qualquer e cruzei com o ex-amor da minha vida. Agora casado, agora com um pirralho barulhento e uma senhora divina do seu lado. Fiz o que qualquer pessoa sensata faria e cumprimentei a família sorrindo com total deboche por saber que isso era do que ele mais fugiu na vida. Tinha o semblante cansado, parecia exausto de obrigações ou da vida, não sei e nem importa. Segui meu caminho e depois daquele dia nunca mais soube dele... Até o dia fatídico que ele bateu em minha porta e abraçou-me inesperadamente pedindo um minuto de minha atenção, preciosa a esse ponto da vida, mas caridosa também. Estava disposta a ouvir suas lamúrias e mesmo com dúvida, se ia rir ou comover-me ao final, eu resolvi arriscar. Resultado do papo é que estava viúvo, havia perdido a família num acidente de avião, sentia-se culpado porque desejando um descanso deles mandou-os para umas férias em Los Angeles e a tal fatalidade ocorreu, e apesar de ter decidido por ficar comovid

-RELACIONAMENTO SÉRIO

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‘Não me apeguei a você. Jamais! Claro que não, que coisa mais ridícula, eu apegada á você... Tem até graça. Você acha isso só porque eu fico compulsivamente, mas não racionalmente vendo seu perfil no watts? Só porque eu durmo com aquela sua camisa azul para sentir seu cheiro? Só porque eu fico vendo suas fotos e fazendo montagens de seu rosto com o meu? Só porque eu toda vez que passo de ônibus dou um giro de 360 graus na cabeça para olhar sua janela? Que ridículo! Isso não é apego, nunca foi meu Bem! Isso é amor!’ Att Eu Eram essa as belas palavras da carta de amor que eu planejava escrever quando numa dessas ‘viagens’ pela sua rede social eu vi a frase deteriorante e avassaladora, a pior que uma romântica moça alheia à realidade poderia ver –‘Num relacionamento sério’- E não era comigo, espera... Tem alguma coisa realmente errada nessa palhaçada toda! A gente havia saído no domingo, você gostava era de mim, lembra? Caí no sofá, levantei-me e fui cair na cama, afinal é bem

-O AMOR DE TEREZINHA

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A gente se separou nem lembro porque, assim como também não lembro porque ele casou com outra e eu casei também um pouco mais tarde, depois de ter tido uma filha avulsa de um curto relacionamento fracassado. Não lembro bem se ainda pensava nele, mas acredito, mesmo duvidando que não. A única coisa certa era que ele havia sido o único que meu coração já amou. Naquela ocasião eu era viúva de um bom homem que viveu comigo até o último suspiro, e apesar de não nos amarmos, sempre nos respeitamos muito... Mas, hoje certa farmacêutica ouviu com bom ânimo minha história e nem me falou, mas sei que gostou, acho que ela viu nos meus olhos o tamanho do amor que sinto, ou talvez tenha notado o sorriso bobo ainda, apesar de todos esses anos, toda vez que eu falava o nome dele. Acho que se fôssemos falar de pontos altos na conversa, o momento que disse que ele é ‘meu amparo e que jamais até hoje me havia falhado’, foi quando ela mais pareceu tocada. Estava na loja, trabalhava com meu esposo n