A VIAGEM
Caminhar por aquelas ruas naquele dia não estava mesmo nos seus planos. Alias, não caminhar sozinho... O que planejara para Veneza era uma segunda lua-de–mel e não um fim, especialmente daquele jeito. O passeio de barca, o hotel fantástico, a lua, tudo! Tudo conspirava para dar certo, mas que droga era aquela? Quem inventou essa coisa estranha e difícil de viver? Isso de que eu tanto corro e no qual eu caio de novo e de novo? Aquela mulher! Tem o gênio da mãe, bem que seu Alcides me avisou. Bom, agora era tarde demais, ate mesmo para lamentar já era muito tarde! Ela se fora com seu orgulho e o deixara frustrado, triste e só. Nossa como posso me sentir tão só assim? Como alguém pode viver com esse enorme ‘rombo’ no peito? Aquela mulher que tanto ama estava matando algo dentro dele. Ele só conseguia se perguntar se conseguiria seguir sem ‘ aquilo’ que até algum tempo atrás se alguém lhe perguntasse ele diria que era uma imensa bobagem, a única verdade do seu coração era que perceb