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Mostrando postagens de janeiro, 2014

O DIA QUE TE ENCONTREI

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        Lembra nosso primeiro olhar, o primeiro sorriso e a primeira ação? Você consegue recordar dos passos apressados que dei até me afundar nos teus braços num abraço que desejei que jamais tivesse fim? Lembro-me do que já em teu enlaço pronunciei meio com medo de estragar com aquela mágica de estar do teu lado, mesmo assim arrisquei palavras que morriam para serem ditas e estavam entaladas na minha garganta, baixinho quase que só para mim eu te disse “Que saudade”.    E eu sabia que depois daquilo nada seria como antes nem para mim nem para você. Só que em nós as coisas mudaram em direções opostas, você pela importância de saber que eu era real, que eu era o que dizia ser e que jamais havia dito uma coisa inverídica para você, e você que se materializava na minha frente, diante dos meus olhos você, um homem que pensava ser um sonho, de repente tornava-se real, cheio de coisas comuns e meu coração soube que tudo não havia sido apenas um sonho. O toque das tuas mãos fofi

TOMANDO UM SORVETE

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   Sim, em plena terça-feira eu viajei uns 60 quilômetros só para desfrutar desse delicioso sorvete de chocolate com coco, creme e baunilha, que tanto amo e, mas que isso, desfrutar de teu sorriso. Combinamos que seria assim, você rodaria metade do caminho e eu a outra metade, dividiríamos os quilômetros na metade e os percorreríamos até o meio termo, que era a pequena cidade de Santana d’Avila, famosa por sua pizza quatro queijos inesquecível.   E ali, reuniríamos nossas boas vontades e tomaríamos o melhor sorvete das nossas vidas, com sabor de conquista, saudade e alegria por um reencontro depois de anos de ausência.     Já não éramos as mesmas pessoas de antes, você com suas pequenas ruguinhas na testa, não me mate por isso, e eu com meus pequenos detalhes esbranquiçados que surgiam insistentemente na cabeça, aqueles fios que pareciam reluzir, denunciavam que os anos nos mudaram. Você tão descontraído e simples como outrora fomos ambos, e eu meio carregada de uma vida

- DE VOLTA PARA CASA!

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    Ouvindo o barulho das folhas da mangueira a cair, lembrei-me imediatamente dos sonhos que no inicio da manhã já perecem como aquelas verdes folhas que caiam sem esperança sobre a poeira dos dias. De uma criança que nos meus dias de juventude apontava para a rede ainda vazia e falava insistentemente sobre o sono, a fome e a lágrima do ‘pisilicão’ que eu nunca pude conhecer.   Dos banhos de rio no inicio da tarde e da companhia alegre do meu primo Ferreira. Ele tinha anedotas e sempre havia uma boa piada na manga.      Na casa de vó Sinhá tinha pão de queijo fresco, numa mesa farta sempre era a broa de fubá que me chamava mais irresistivelmente. Na manhã acordava com os pássaros que faziam por onde privilegiar a visita e me faziam serenatas ao amanhecer sem se importar se eu queria ou não prestigia-los. E tinham os papos da noite, aquelas historias longas que alguém criativo sempre conta, puxada, arrastada... arrasta a noite a arrasta a gente... E vamos seguindo... Na hora

PLANO DE HOJE

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      O plano de hoje é sorrir. Isso mesmo, sorrir. Não precisa ter nenhuma razão para isso, nem pensar que precisa de um porquê. Sorria porque descobriu que entre tantos que não podem ver, ouvir, caminhar, respirar, decidir, procurar, esperar... Entre tantos que não podem tantas coisas, você simplesmente pode tudo ou quase tudo. VOCÊ PODE!    O plano  é deixar o passado repousar quieto, em paz e seguir em frente, feliz. é sacudir a poeira dos dias que foram terríveis e acreditar que nós somos a mudança que queremos! Nada mais de ciumes, angustias e medos tenebrosos de horas que não chegam, chega de planejar os desastres e vamos nos concentrar nos milagres. Vamos, como diz a musica, aproveitar o dia,  a noite e o agora e falar de flores, e falar de amores e beijos e ternura. Vamos falar de lembranças de praia, sol e chuva. Da companhia amavel e dos silêncios cheios. Vamos fazer ser bom, mudar os caminhos que parecem decididos a nos levar ao lugar errado, rescrever, reeditar o