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Mostrando postagens de setembro, 2014

...O AMOR

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‘ Quem irá dizer que não existe razão nas   coisas feitas pelo coração? Quem irá dizer?’ ( Renato Russo- Eduardo e Monica) Ainda dormia em plena terça as dez quando meu celular me desperta com sua ligação. Uma surpresa, um atender sem preparação e aquele sotaque novo e encantador me dizendo ‘oi’. ‘Bom dia? Como está’... Memória curta essa minha, não lembro se dei bom dia. Espero ter dado, uma sensação de estupidez me tomou e certo vazio. Queria ter sido gentil, mas acordando sempre foi meio complicado para eu ser simpática ou pelo menos feliz. Mas, eu sorri, e disso eu lembro. Com certa felicidade infantil de ouvir sua voz e também de estar mesmo acordando... ‘Não quero incomodar’, você disse mesmo isso? Não me incomodou, será que eu fiz pensar que sim? ‘Que droga’, penso chateada comigo. E depois de algumas palavras, você sem graça, parece ir embora, tem a pressa que já não tenho e me desconcerta. Mas, seu gesto, sua gentileza permanecem respiráveis no ar do me

A MENINA QUE ROUBAVA

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  Sentia paz no cafuné da sua vó. Você pediu para não escrever sobre nós, disse que seria um acordo, eu e você... Seriamos um segredo, mas você se foi e não me resta mais razões para guarda-lo, não me restam razões, pelo modo abrupto de sua partida, para não contar ao mundo como você foi genial, apaixonante, serio, chato e confuso. Você me disse para ‘roubar sem roubar’, e eu roubei você, é o feitiço contra o feiticeiro. Eu te ouvi, e roubei suas histórias, que talvez um dia eu conte, ou não conte, verei no futuro o que fazer com elas, eu roubei seu silencio que tanto você aprecia e roubei a solidão que você tanto venera. Roubei ainda mais e tenho provas concretas, roubei nossas conversas, roubei um áudio com sua voz que tanto queria, e que confesso, ainda ouço, às vezes, a noite só imaginando que você ainda pode voltar. Roubei seu charuto cubano e sua vontade de que eu ficasse sempre depois e depois... Roubei sua paz por alguns dias, roubei suas risadas,

É NÓIS!

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  Assisti a um filme em que os dois personagens estavam condenados à morte, e foi um drama, com direito a pipoca e tudo, mas apesar do serio problema de saúde, acaso todos nós não estamos também fadados a morrer? Acaso para nós outros esta não é a única certeza de quem está vivo, de que um dia será premiado com a morte? Acaso, eu ou você não temos também somente o hoje e apesar dos planos, quem nos pode garantir um amanhã nesta terra? Ninguém né! Triste e dura realidade, você e eu também vamos morrer... Mas, enfim, não foi para fazer uma meditação que me lembrei do filme, mas uma coisa mais sutil me prendeu nele. Havia outro casal (que não era o principal) cujo lema era a palavra ‘sempre’, era como se a cada vez que pronunciassem isso estivessem se abraçando com essa palavra, e depois surge algo bem delicado entre os personagens principais e também um lema, estes dizem ‘ okay’ , ‘ okay pode ser nosso sempre ’, e é assim... Esse okay era seu modo de dizerem ao outro ‘você não est