-O EXPERIMENTO
Um dia desses me perguntei meio que do
nada, afinal, como nasceu à solidão? E
descobri curiosamente que é uma
historia bem antiga e, claro, não vou
contar com detalhes porque o objetivo era só saber mesmo. Totalmente inesperada
eu diria.
Dizia o estudo cientifico publicado em uma
revista renomada da área das ciências psicológicas que a solidão era advinda de um experimento realizado
por cientistas franceses logo que a humanidade surgiu. E esse estudo era para
saber se o ser humano poderia existir sem esperança e como efeito colateral
eles deram a luz, ou melhor, um nome eu acho mais pertinente, deram então um nome aquele sentimento de angústia e
vazio universal que deixa o peito sufocado, chamaram de solidão. Assim foi que
nasceu...
Quanto ao verdadeiro objetivo do
experimento a descoberta foi ainda mais assustadora. Pessoas foram “recrutadas”,
são os primórdios na
verdade então não havia comissão de ética para avaliar a metodologia
podendo-se de certa forma ser livre a “escolha” e “recrutamento” de indivíduos alvos
desse estudo.
Todas as cobaias em estudo foram postas
dentro de uma caixa fechada sem portas. Havia uma parede de metal que
impossibilitava ouvir os ruídos exteriores, havia um revestimento interno na
cor cinza cadeia, porque essa cor parece tão vivida agora? Bom, era essa a cor mesmo,
tenho certeza. Também um botão vermelho que se destacava às vistas dos
observadores externos, mas a pessoa dentro da caixa não podia
encontrá-lo jamais!
Ao entrar
na caixa sem portas a pessoa teria 1 hora para encontrar o botão que
permitiria que ela pudesse sair. Se não achasse nesse tempo, morreria imediatamente
porque lhe seria cortado o ar. Se você esta indignado, espere! Não fique
ainda. Primeiro quem se submeteria a isso de livre e espontânea vontade? Ninguém,
e óbvio. Segundo, quem disse que precisava ser de livre e espontânea vontade né?
Terceiro e mais importante, era blefe, mas eles não sabiam.
O resultado
do teste foi: As pessoas lutavam desesperadamente para encontrar o tal botão de
acionamento das portas que não existia. Lutavam tão
avidamente crendo que achariam que quando chegava muito próximo da exaustão, muitas
se desmotivaram e perderam a esperança. Enfim... Quem não morreu
de infarto fulminante por ansiedade adiantando a sensação de morrer de falta de ar, ficou com graves
sequelas cerebrais. Reza a lenda que foram muitos cadáveres desesperançosos enterrados naquele
ano.
Mas, o
mais impressionante e que aqueles que até o fim ainda achavam que o prazo
poderia ser estendido, que um milagre poderia acontecer, que se elas
continuassem alguma coisa boa viria, essas pessoas, não muitas
infelizmente, elas não só conseguiram sobreviver como se tornaram
grandes figuras ao longo da historia da humanidade.
E essa era a conclusão do estudo: Um homem sem esperança é uma prévia da desgraça eminente!
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