- CONSEQUÊNCIAS



Engraçado isso que é um velho ditado “Quando o dinheiro sai pela porta o amor pula pela janela”. Hoje, nesse século louco de muitas mudanças ultrarrápidas a gente nem sequer pensa sobre isso. A vida como um reels passa rapidamente, sem grande importância, talvez um riso, uma breve polêmica, uma queixa que nasce e morre sem ser percebida.

Mas, e se a gente pensasse nisso naquele primeiro olhar que apaixona? E se todos os dias ao lado da pessoa a gente tivesse constantemente pensando como seria isso? Será que reforçando a janela prenderemos o amor? Será que se a gente construir um lugar no subsolo sem janelas, mesmo que o dinheiro saia pela porta o amor ainda estará ali firme e forte e inocente de que foi manipulado? Pode ser que funcione se os filósofos dizem que ignorância é uma benção, então pode ser que dê certo.

Imagina que numa capital ensolarada, com belas praias e coqueiros em pleno domingo as 14h, tem alguém pensando como o amor pode durar se a calamidade se aproxima, não seria muito absurdo? Talvez só o frontal não sirva, talvez precise de sol na pele, de brisa do mar, talvez precise de mais calma na mente...

Tudo isso para no final da noite em silêncio entender que o amor é como o vento que vem e vai sem domínio, que não pode ser medido, tomado, aprisionado ou discutido. Meu bem, o amor é só um caractere invisível!




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