A MULHER DE BRANCO
Pensava distraída nas adventuras sofridas por sua amiga Rafaela. Como poderia uma mulher ser tão forte e suportar com tanta valentia a perda do maior bem que alguem tem na vida que é o amor??? Ela mesma se estivesse no lugar da outra ficaria desvairada, louca de pedra, totalmente sem sentido. Sabia que o sentido real de sua vida, apesar de não menciona-lo a ninguém, era tê-lo ali do seu lado sempre. E agora que sua amiga sofrera esta perda, veio-lhe de repente uma insinuação sombria de que nada dura para sempre. Isto sim a assustava muito. A ideia de acordar um dia e saber que ele não estava lá era tão estranha como se alguem dissesse pra ela que o sol nunca mais sairia e que viveríamos todos em sombras eternas. Era absurdo demais! Absurdo e triste. Na verdade, desde que ele viajara sua vida esta tão monótona. Não é que ele viva a seus pés, mas sabe-lo distante a deixa risonha. Quando ele esta por perto tudo é mais colorido... Estava absorvida por seus pensamentos românti