Nostalgia...




  Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, esta é a definição de NOSTALGIA...
Nostalgia
(francês nostalgie)

s. f.
1. Tristeza profunda causada por saudades do afastamento da pátria ou da terra natal.
2. Estado melancólico causado pela falta de algo.
   No meu caso é a segunda explicação que mais aproxima-se de ser real... Minha nostalgia é ocasionada pela falta que sinto de algo. Mas, o que é este algo que me faz tanta falta? Na verdade, não sei ao certo, mas suponho ter uma desconfiança nesse sentido. Eu desconfio que sinto falta da sua presença... E que por isso me encontro neste estado obscuro de completa melancolia.
    O que eu queria, afinal? " Eu queria poder abraçar você... Poder te dizer coisas que tem tirado minha paz, as coisas que tem tomado meu espirito e abatido minha alma, falar de sorrisos e beijos, contar coisas minhas que só você pode entender... Dividir com você meus/ nossos momentos marcantes, lembra-lo do que só nós dois vivemos e recordar coisas que são só nossas... Coisas que para nós tem todo sentido mesmo que ao mundo não faça sentido algum... Não, nada seria mentira, não haveria falsidade em nossos momentos, tudo seria sinceridade, clareza, fidelidade e lealdade... Queria você aqui pra ouvir-me dizer coisas estranhas e sorrir, para me alimentar o coração com carinho e cuidado, para segurar minha mão e caminhar comigo por aí... Queria você só para estar mesmo por perto, para eu saber que você esta bem, que esta comigo e também, eu te queria... Queria que estivesse tão por perto que viesse sem precisar eu te chamar... "
  Enfim, era só isso que eu queria e é disso que sinto muita falta! Era só um pouco de você aqui para eu abraçar agora...

Comentários

  1. Maria José

    Mais que um conto, este é um verdadeiro poema de amor. Como dizia Fernando Pessoa "O poeta é um fingidor", mas para mim, em alguns casos, em alguns dias, ele nasce da dor. Parabéns, alem de escritora você é uma excelente poetisa.

    Alberto de Castro

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    Respostas
    1. Alberto, agradeço sua dedicação em ler alguns de meus escritos. E, as vezes, no intimo, lamento que as ideias mais criativas da minha alma não tenham aprendido a crescer na luz dos sorrisos, sendo que em sua maior parte elas nascem da escuridão da dor!

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