Afinal, quem era você?
Cometi aquele erro bobo de novo... Apaixonei-me por um sorriso com covinhas! Foi um acaso que não planejei como é típico da paixão. Flechada por um cupido cego, ele pegou o alvo errado e me levou a uma “fake smile”, palavra que eu quero usar para definir alguém que finge ser dono do sorriso alheio. Mas, aquele sorriso aberto, com dentes brancos e alinhado na boca, com lábios corados e covinhas profundas nas bochechas cheias, aquele sorriso poderia iluminar qualquer vida. Que homem miga ! Isso foi o que falei no outro dia para minhas colegas sobre a impressão intensa de amar só um fantasma que lhe sorri indecifrável. A paixão louca me convoca e vou cega de pressa por viver... Mas, ontem o céu da minha janela na foto enviada estava mais pesado que o habitual, o peso da brisa parecia insuportável, o vento parecia sentir dor no seu movimento e lembrei-me de alguém que sentia dor e mesmo assim movia-se maravilhosamente quando lhe convinha, mas ao mesmo tempo senti que tinha alguma coi